Após a morte de seus pais, Maria ficou sem rumo algum. Tempos depois fora descoberta que ela era portadora de uma doença degenerativa e com isso, todos os que diziam ser seus amigos afastaram- se dela sem algum motivo concreto, talvez por preconceito ou por não serem amigos para estes momentos. Ela estava sozinha, mas ainda sim tinha um pouco de consciência que resistia com o passar acelerado do tempo e avanço da doença, que a cada segundo, ia a matando.
Se jogar dali não era a solução para tudo, mas era a alternativa que havia restado, ou melhor, a mais dolorosa. Um ser humano não é capaz de viver sozinho, necessita de outros para troca de experiência e até diálogo.
Ela não errou por ter vivido exageradamente à sua maneira, ela só errou ao escolher mal com quem viveria próxima, e agora, só agora é que entendeu esses fatos escondidos nas entrelinhas.. Eles se foram, ninguém restou. Ou melhor, nunca estiveram lá.
Uma breve ultima olhada à sua volta e no seu passado, sugerida como uma despedida e impulso para sua decisão. Sem pensar duas vezes ela se lançou em queda livre. Segundos depois, seu corpo já desfalecido colide fortemente com o chão. FIM.
ESSES SÃO REALMENTE AMIGOS OS QUEM ASSIM VOCÊ DENOMINA? QUANTO VALE A SUA VIDA?
Fiction- Avenged Sevenfold ♪
reflexivo - J
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