domingo, 13 de fevereiro de 2011

Os dias

 Não é nada disso, na verdade, a verdade é que palavras dizem os passos que dei e que quero dar, as pessoas que quero ter mas não tenho, e se tenho, não tenho. Cada dia é um turbilhão novo que se cria e que me avassala, os melôs começam a tocar e as vontades que sinto e não deixo transparecer em dias comuns, me derrubam.. me deixam assim. Cada detalhe lembrado... cada cheiro.. cada gesto...
Mas você não existe mais aí fora, já não faço mais tanta questão.. estou aprendendo a caminhar sem te olhar, já que sempre você nunca me percebeu. E aqueles gritos que ecoavam aí dentro de ti, eu ouvia aqui, atendia ao seu chamado.. queria ser a pessoa que você precisa, mas já não precisa. As cobranças continuam, ainda tento encontrar a simetria perfeita entre o meu mundo e o seu, mas no fundo, sei que é em vão. Queria poder me sentir reconfortada entre seus braços, ainda queria você aqui... e mesmo que minhas atitudes demonstrem o contrário, essas palavras aqui dizem o que eu não posso dizer.
Queria tanto parar para continuar, andar pra depois descansar.. te olhar com a certeza de que não preciso sentir medo, já que essa será mais uma vez, não a ultima vez.. todo esse mundo de ilusão é meu, mas deveria ser seu também. Ainda estou aqui.. só cansei de te esperar..
FRANCAMENTE, QUANDO VOCÊ VAI PERCEBER?

Não Mais- Abril ♪

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Take a bow

 Eu sei que não deveria estar aqui, já que prometi não mais cuspir palavras sobre isso, aquilo e todo esse enredo cheio de choros de felicidade e gargalhadas de tristeza, mas simplesmente estou. E aqui estando, reflito em forma escrita o quanto já corri. . caí.. tropecei e me levantei. Fiz promessas pra mim de nunca te deixar, as mesmas que você repetiu... prometi continuar, tínhamos um acordo, mas isso se perdeu. Ah, eu sinto muito blues, mas vocês me lembram aquele tempo... me lembram quando você que vive aqui dentro, também vivia aqui fora, comigo. Me lembram que as baladas não são mais as mesmas, que a cada dia que se passa, cada ciclo vicioso e repetitivo lentamente de vinte e quatro horas, pelo menos umas vinte e três, ainda lembro de você.. lembram também que isso me corrói, que dói e que já me acostumei com essa dor. Mas, acima de tudo, me fazem ver que os tempos são outros, que minhas vontades nunca mais (enquanto durar este nunca mais) serão saciadas novamente, que nunca mais o nunca se tornará hoje, agora, amanhã... que não somos mais dois, porque nunca fomos, éramos cada um, um, e assim ainda estamos. Mas então me diz, por que você me fez parar e continuou, sem me dizer? Não foi justo, como ainda não está sendo. Afinal, só estou te dando o que quer... ciclos que não terminam nos levam ao costume, e quem sabe ser a prioridade para irmãos não seja prioridade para eles, que sempre, pelo menos, tem dois jeitos de se ver uma coisa só. Afinal, no final, ele ainda está no começo, é o começo.

MAS ENTÃO ME DIGAM, O QUE VOCÊS QUEREM DE MIM?


save me- a7x ♪