sexta-feira, 9 de setembro de 2011

True faith

 O cúmulo da obscuridade (loucura mais bela) na qual me encontro, em meio aos primeiros raios de sol (já que acordo e subitamente você está do meu lado), é que não existe (por existir de maneira surrealmente proibida, por ser puro demais). E em meio às minhas preferências, prefiro você na minha vida agora, daqui a dois segundos e o restante dos meus 1440 segundos diários, multiplicados pelas nossas vidas e eternizados para o nosso sempre que durará para sempre. Considero que seja um erro você me deixar sem palavras, pois essa é a parte que eu te beijo com o olhar e fico sem ar enquanto meu coração salta pra fora e cai nas suas mãos. Então me encontro desajeitada, submissa (de maneira bela) a você. Mais errado ainda é verbalizar o surreal (o você, o nosso, o nosso agora)... chega a machucar a beleza que se sucede por este ao encaixá- lo em palavras que, por mais quenos toquem, por mais que nos sintam, são palavras. E mesmo assim o sendo, o melhor é aqui. O melhor é saber que não preciso de nenhum tipo de droga já que você é minha química.. deixar claro que Stephen estava certo ao afirmar que você pediu meu coração mas eu dei minha alma. E estou errada ao confirmá- lo, ao deixá- lo me embalar enquanto me encaixo aqui. Deite aqui do meu lado, nos encaixemos ao compasso da nossa respiração una, do nosso coração, da nossa pele que se derrete e nos deixa em chamas ao tocá- la. E me sinto engasgada, com tanta coisa pra falar, com um mundo inteiro idealizadamente pra você, com lembranças das nossas manhãs que dão volta (você dá volta) na minha mente mais de 120 vezes por minuto já que você não está aqui. Mas a manhã já está chegando, amanhã será mais um dia nosso... e te vejo junto a mim, com tanto planos, tantas vidas nessa vida só. E em resumo, com suma certeza nunca vivida, eu amo você. No meu sentido de amar. De viver. Esteja comigo. É você que corre em minhas veias.

Tears dry on their own- Amy Winehouse ♪

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