sábado, 9 de julho de 2011

Improv

  Essas eram as baladas de antigamente... esses eram os pensamentos de antes e sentimentos mistos que aproveitando a brecha da música, revivem.. cabe somente a mim as decisões mais idiotas (no meu sentido verídico) para as questões mais difíceis (no meu sentido, idiotas)... cabe a mim escolher o que vou fazer ou não, ou a mim procurar respostas ou na verdade, mais perguntas para o que nem se tem resposta... mais dúvidas para o que eu nem quero saber (no fundo, eu já sei).. sou eu quem estou me deixando levar por essas baladas e estou, de pouco em pouco, fingindo afundar... fingindo viver... A verdade é que eu nunca amei (só a minha mãe, algo totalmente incondicional) e me deixo levar por essa colocação.. me sinto acomodada com isso. Away. I'm away. Uma frase que dá sentido a muita coisa... a muitas coisas que eu não consigo encontrar (mas eu nem procuro).. a várias idealizações minhas que eu sei, vão se concretizar (porque eu quero assim) mas adiciono um pouco de drama.. venho mantendo o ritmo de minha respiração um tanto quanto inconstantemente abalado. Venho sendo feliz por segundos... E na verdade, não venho... não me movo como todos. Na verdade não fico parada um segundo sequer, mas isso aqui dentro. E com o passar do tempo, a vontade de me movimentar vem ficando cada vez menor... a minha vontade de ter vontade, sumindo.. a minha prosa voltando a ser algo abruptamente amigável. E eu, que não sei o que é sua paz? Fui eu quem quis assim. E se você entende isso como uma lamentação, engane- se, você sempre tá enganado achando que tá certo. Assim como eu, que não tenho direito de nem te julgar (você que não é ninguém) tanto quanto me classificar (já que sou inclassificável). Cultive- me.

piano thing + map of your head + megalomania - muse ♪

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