sábado, 2 de julho de 2011

Biblioteca da memória

A - Você sempre acha que aprendeu mas quando menos percebe, tá naquelas mais uma vez.. tá errando, como mesmo disse, novamente.
B- Tem o que aprender, mas não que a gente aprenda de verdade.
A- Então não tem o que aprender se NINGUÉM aprende de verdade. É uma ilusão, somente.
B- Tem os que aprendem sim.
A- Quem? me diz ao menos UMA PESSOA que tenha aprendido e nunca mais repetido o erro nessa questão aí de amor, paixão e vai e vem.
B- Então a gente não aprende? só para de errar?
A- Sim e não
B- (risos)
A- A gente tem ilusão de muita coisa... ilusão de que fazemos por impulso algo, quando no fundo queremos fazer... e com isso não é diferente. Pensamos que aprendemos (o que nem sabemos o que é) mas, quando percebemos, ou quando realmente queremos dar atenção ao que percebemos, nos vemos errando. Mas pra mim o erro não é realmente errar... se errar é fazer algo contra o certo. o que seria o certo nesse caso? não seria deixar de lado? por isso arriscar é errar... e eu vivo errando.
B- Vish que confuso!
A- Por isso continuar é complicado... mas na verdade é simples: eu amo você. você não me ama. ESSE É O FATO. o restante é tudo consequência
B-  É confuso mas eu entendi.
 - uma pausa se estendeu...
B- Eu não tenho seu intelecto mas estamos aí para aprender (?)
A-  Não tem meu intelecto (que nem eu sei se tenho) mas tem um coração magnífico.
B- awwwwwwn. Você também tem, tá ai batendo no seu peito.
A-Mas não é tão lindo como o seu.

(retirado de um livro de histórias... de histórias dum livro que se abriu e tem páginas marcadas. só pra eternizar esses ditados não falados, escritos, amados)

6h34 - Visconde ♪


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