terça-feira, 7 de setembro de 2010

Testimony of a small butterfly

 Não consigo entender o que sinto, se é que sinto. Tem vezes que nem percebo que estou andando, em outras sinto um toque que nunca existiu. O pior de tudo é quando sou abatida por crises que eu não sei nem de onde vem. É algo insuportável, tão confuso e sem denominação...
 E quem determina quando essa sensação vai acabar não sou eu, nem ninguém. Talvez nem a ciência muito menos a religião podem me dar respostas concretas, as MINHAS respostas que irão me satisfazer. Sou eu quem deve as encontrar, isso é, se elas realmente existirem.
 As minhas palavras estão me confundindo mais ou somente saem de mim sem nenhum propósito? Não sei, ao menos escrever faz com que eu me sinta melhor, tudo que eu estiver sentindo será jogado no papel.
 Assim se sente quem começa a se questionar, quem tenta encontrar respostas para tudo..isso pode até ser bom, até aonde existirem respostas. Há algumas questões que não necessitam de respostas, e as suas próprias perguntas "matam" o místério de tudo. Quem sabe a resposta seja VIVER. E simplesmente viver, aproveitando cada momento, como uma borboleta que passa tempos e tempos num casulo, pra depois disso, viver apenas algumas horas em sua nova forma. Ela sabe disso, mas não é por isso que ela vai ser "menos bela", vai deixar de voar sabendo que tudo irá ter um fim..ela só aproveita e nisso, encanta todos que a veem. Claro que há alguns que não irão a achar bela, mas ela não liga, somente voa.
ESSA É A ESSÊNCIA QUE NOS FALTA.


[post dedicado à Anne, uma amante de borboletas e uma grande amiga]
The Beatles- Don't let me down ♪

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