sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Soneto de Confusão



Do nada aqui me encontro
Perdida dentro dessa imensidão
Que na verdade é o nada, senão
Caminhos e lembranças tortas que me consomem sem espanto

E enquanto caminhava sem rumo
Me encontrei num labirinto
Este labirinto é aonde não minto
E em qualquer lugar, jogo as cinzas restante do meu fumo.

Mas por você não torro mais nenhum cigarro
Não fico embebida com um 50 anos
Mas quando vou falar de você, engasgo num leve pigarro.

E este você sou eu sem palavras ou novos planos
E agora nada faz sentido em minha prosa
Pois a vida acaba tão rápido quanto murcha uma rosa.

Num Labirinto- Jay Vaquer ♪

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